terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Preparem a fantasia, confete e serpentina ! EtaNóis !

Na sexta-feira, dia 24 de fevereiro, o Bloco de Carnaval de Rua ÊtaNóis chega a sua 11° edição e irá sair em Presidente Prudente pelas ruas ao redor do Galpão garantindo muita folia, diversão e alegria aos participantes.

O bloco sairá em cortejo com os foliões cantando e tocando marchinhas tradicionais de carnaval e composições próprias como "ÊtaNóis" e "Ma Ma Ma Mazinho". Suas Marchinas são bem vidas, PODE CHEGAR!

"Deixa a cabeleira no Zezé
Não interessa o que ele é 
Não interessa o que ele é"

Depois do bloco de rua, a festa continua no Galpão da Lua com mais música!

O Bloco

O ÊtaNóis surgiu em 2007 numa república do Jardim das Rosas frequentada por estudantes e artistas
Etanóis 2015
da cidade, que procuravam uma forma alternativa de curtir o carnaval. Nas primeiras edições, dezenas de pessoas pegaram latas e panelas como instrumentos musicais e foram para as ruas cantar e se divertir. As composições "ÊtaNóis”, que dá nome ao bloco, e “Ma, Ma, Ma, Mazinho” surgiram nesse período e animam o bloco até hoje.
 

Há 6 anos o ÊtaNóis mudou de endereço, foi  para a Vila Brasil, junto com o coletivo que manteve sua sede no bairro, assim percorrendo as ruas da zona leste da cidade.

Este ano com novo endereço, o Bloco sairá nas redondezas do novo Galpão que fica no Centro de Presidente Prudente.



ÊTA NÓIS - Carnaval de Rua

Dia 24 de fevereiro às 20h

Local: Rua Julio Tiezzi, 130 - Centro de Presidente Prudente

GRATUITO!!!



Etanóis 2016


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Reflexões sobre o Encontro de Política Cultural em Presidente Prudente – SP.

“Algo tem que mudar pra que tudo continue do jeito que estava”. 
Filme: “O Leopardo” de Tomasi di Lampedusa



Estivemos reunidos no Galpão da Lua para discutir ações especificas da Secretaria Municipal de Cultura de nossa cidade e recebemos pessoas que trabalham com cultura em várias instâncias. Reunidos estavam trabalhadores que fazem Arte com reciclagem, Artes Visuais (Áudio Visual e outros artistas independentes), Artes Cênicas (Circo e Teatro), Músicos (Bandas e fanfarras), Cultura popular, Cultura Negra e movimento LGBT, além de professores, intelectuais, movimentos sociais e ong’s. Enfim, em poucos e destes alguns marginalizados.


A destinação das verbas públicas municipais necessita de participação e decisão popular. Para quem a Secretaria Municipal de Cultura destina suas verbas (fornecedores) e a quem isso serve (consumidores e interesses partidários)?
O lobo, na nova gestão do Prefeito Nelson Bugalho, veste Prada! Longe de ser cordeiro o Secretario e seus asseclas, apresentam, em suas reuniões com a classe artística local, seu norte pra cultura prudentina nos próximos 10 anos.

Ficamos assustados. Pasmos!!!

Tudo o que foi proposto por eles estava em nossas bocas na gestão passada do governo municipal. Quem é o culpado por essas pautas não terem acontecido anteriormente segundo o Sr. Fábio Nogueira?
- Ex-prefeito Tupã.

Agora pode tudo, novo Prefeito e VELHOS secretários. TRUCO! Conselho de Cultura Deliberativo! SEIS! Abertura das contas públicas pra análise do COMUC (Conselho Municipal de Cultura). Doze!
- Sabe nada inocente! Blefe! Ele não tem zap nenhum.

‘And the Oscar goes to...’, mais um jogo de cena do melhor ator prudentino Sr. Fábio Nogueira. Sua atuação esplendida garantirá mais quatro anos impedindo que políticas públicas para a cultura aconteçam em nossa cidade.

Nesta noite, para além das alienações que nos deixam cegos e que ajudam a nos manter imóveis com a boca calada, em nossa reunião percebemos muita gente insatisfeita com a hipótese de mais uma gestão do Sr. Fábio Nogueira (e Cia Ltda), na pasta da referida secretaria e, enfim, nosso discurso encontrou eco local (ufa!). Relatos de perseguições pessoais, políticas de balcão e diversas ações que justificam um mal uso do dinheiro público e de uma gestão personalista, ausente de qualquer participação democrática com um COMUC completamente chapa branca e consultivo. Um verdadeiro chá inglês de veleidades sociais e vazio de produção de políticas públicas pra cidade.

Dentro deste panorama aparentemente pessimista, durante a reunião, vimos algumas pessoas animadas, novos personagens em nossa cena da cultura, porém, gente calejada de brigar com o poder público por motivos variados. Novos parceiros se aproximam!

Histórias complexas de articulações políticas que blindam esta Secretaria e faz com que suas contas, que deveriam ser públicas e transparentes, um segredo tão grande como o segredo do que os maçons fazem em suas reuniões.

Foram feitas algumas propostas e encaminhamentos durante a conversa acalorada e muitas delas podem passar de meras viagens, mas que devemos considerar neste primeiro encontro importante. Discussões frutíferas que acabou unindo pessoas que estavam distantes e que agora se juntam em busca de uma pauta comum. Vamos fazer um fórum virtual pra continuarmos as questões e dia 02/04 ás 19hs teremos outra reunião.

Das colocações postas ficou claro no discurso das pessoas a importância de nossa participação de modo mais ativo na política pública municipal de modo institucional. Em lugares como o COMUC (ou outros conselhos municipais) nos empoderando para que, seja qual for o nome do futuro secretário, sabermos utilizar as ferramentas deles e nos apropriarmos delas para criação de caminhos democráticos de discussão. No caso da Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas (FPTAI) vamos ter que fazer um pedido ao Secretario ou ao Prefeito pedindo a nossa inserção neste conselho já que fomos retirados do mesmo pela Câmara Municipal de Vereadores em 2012 desrespeitando o seu próprio regulamento interno.

Vale a ressalva sobre o prazo. Tudo está sendo feito a toque de caixa para aprovação junto Ministério da Cultura e temos que nos apressar se quisermos propor algo. Temos que estudar e sugerir aprimoramentos da proposta da Secretaria Municipal de Cultura do Plano Municipal de Cultura por eles criados.

Não esperamos que esta Secretaria faça parte do Sistema Nacional de Cultura para que assim possa receber verbas federais. Porém, se fizer este pacto sabemos que este pacto será mal feito e de modo a burlar todo o procedimento. Ação respaldada pelo próprio Ministério da Cultura que não faz nada por acreditar que a esfera federal não pode interferir nos tramites legais da esfera municipal.

Só nos resta a organização dos artistas e da sociedade civil com uma agenda de ações propositivas para que possamos criar um plano paralelo que sirva como considerações sobre o PMC e demais ações desta Secretaria. Também foi apontado a necessidade de uma conversa direta com o novo prefeito e ver até onde sua boa vontade vai.

Basta Fábio! Você não nos representa.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

ENCONTRO POLÍTICA CULTURAL EM PRESIDENTE PRUDENTE

Amig@s, o Galpão da Lua convida @s artistas e demais interessad@s para debater a política cultural em nosso município.
Venha para este encontro, participe, opine, discuta propostas que são importantes para você e para toda a população.

Quando? Dia 15/2, quarta-feira, às 20 horas.
Onde? Galpão da Lua.



A seguir, as nossas provocações a respeito do tema.

A divergência política e o contraditório são os fundamentos da democracia. Sendo assim, o coletivo cultural do Galpão da Lua realizará um encontro para debater a política de cultura vigente em nosso município e pensar que outra política é possível.

Desde o seu surgimento, a Secretaria de Cultura do Município de Presidente Prudente vem sendo dirigida por uma mesma pessoa que conferiu à pasta uma gestão bastante personalista e impeditiva quanto à construção de políticas públicas.

Um fato recente, a reforma do centro de eventos IBC, exemplifica bem o que é imperativo na política vigente na secretaria. Essa obra consumiu aproximadamente 3,5 milhões de reais provenientes dos cofres municipais. No entanto, na mesma gestão em que a obra foi realizada, nenhum centavo foi destinado ao fomento de projetos culturais de grupos e coletivos da cidade.

Cabe perguntar, quem decidiu gastar tanto dinheiro numa obra: a classe artística? Se não, quem são os interessados? Façamos o exercício de imaginar, com esse montante de dinheiro, o que poderia ser realizado em políticas públicas culturais para o município! Quantas ações, quantos projetos para o bem comum da população!

Não é demais lembrar, também, que a dita obra foi bastante criticada por arquitetos e urbanistas da cidade que a consideraram uma agressão àquele patrimônio histórico e ao seu entorno.

Esse fato é capítulo que ilustra a existência de uma política voltada exclusivamente para a realização de (grandes) obras e eventos. Inegavelmente, é isso que tem consumido, ano a ano, o orçamento dessa secretaria e seus recursos humanos, além do funcionamento do Centro Cultural Matarazzo e de sua própria estrutura.

Façam as contas e descubram onde mais o orçamento para a cultura é gasto. Não há novidades! E isso diz muito sobre a política de cultura do município.

Não há nenhuma proposta clara, concreta, para fomentar a cultura, as artes e para formar e fortalecer seus sujeitos culturais e promover a democratização e diversidade do bem cultural em nossa cidade.
O que assistimos, agora, é apenas uma (necessária) renovação do discurso, que serve para esconder a real política vigente na secretaria.

Aliás, esse tem sido o estratagema histórico das elites frente aos problemas e reivindicações sociais, sobretudo nos momentos de crise. Como a intenção é não fazer nada de concreto, então, o que elas fazem é renovar o discurso, prometer, mostrar planos, propagandas e, assim, reduzir desgastes, cooptar, dissimular reações e criar um ambiente favorável para dar continuidade aos verdadeiros projetos (nunca explicitados).

Precisamos saber que existem outros consensos, outros pensamentos, (outra política) que nunca encontraram no poder público municipal interlocução, o que atesta sua total falta de compromisso democrático e com políticas públicas.

Portanto, nesse momento, soa mais que falso ouvir que a secretaria está mostrando a “nova cara da Cultura” e que finalmente está pronta para ouvir e debater, com a classe artística e a comunidade em geral, toda e qualquer proposta cultural.

Como já disse Barão de Itararé: “De onde menos se espera é que não sai nada mesmo”.

Pela controvérsia: Conselho de Cultura. Já foi atuante. Quando foi presidido pela professora Ruth Künzli, os conselheiros e as conselheiras iniciaram um franco processo de formulação de propostas de políticas públicas para a cultura no município, mas esse conselho foi dissolvido pela secretaria (que declarou que ele não existia!) e a partir de então um novo conselho tomou posse. Esvaziado como espaço de política, este se tornou um conselho fantasma, sempre presidido por um “chapa branca” e sem publicidade de seu trabalho. Em sua última reformulação, dentro da Lei do Sistema Municipal de Cultura, foi confirmado o papel consultivo e não deliberativo da política da secretaria, o que contraria, inclusive, a orientação do Sistema Nacional de Cultura (SNC). Plano Municipal de Cultura. O plano é um requisito do SNC, mas a secretaria nunca levou a sério essa política que indica ampla participação da sociedade civil. As ações relacionadas ao plano e ao próprio SNC sempre foram encaminhadas em períodos eleitorais, servindo à propaganda política. O Plano Municipal de Cultura, que será apresentado em breve, surge do vazio, mas como elemento chave (ideológico) de renovação de discurso. Esse plano é o que na academia chamam de “plano de papel”, “plano de gaveta”, e não é difícil perceber que sua elaboração acontece mediante o desprezo de agentes e experiências culturais significativas no município. O plano pode até ser apresentado em papel bonito e bem escrito, mas não passará disso. Cabe lembrar, ainda, que o Plano surge sem que a secretaria tenha cumprido o Protocolo firmado com o Ministério da Cultura de implantação do Sistema Municipal de Cultura, do qual é parte integrante, mostrando total desrespeito ao seu cronograma e metodologia. GirArte. Programa lançado pela secretaria em 2012, que foi abandonado após a primeira edição. Seu edital apresentava problemas técnicos e o aporte de recursos para os projetos era insignificante. O programa nunca foi avaliado e não existe qualquer informação de seus resultados, apenas um número X de projetos realizados, mas sem qualquer publicidade. O fracasso desse programa pode ser explicado por uma concepção distante das demandas concretas e realidades dos sujeitos culturais da cidade. E, neste momento, a ideia do GirArte ressurge das cinzas, depois de uma única edição e cinco anos de esquecimento, apresentado como um programa bem-sucedido da secretaria. Pasmem!























Cabaré Cultural no Imoplan e Pq do Povo !


Neste final de semana ocorrerá o espetáculo Cabaré Cultural do Galpão da Lua em dois locais de Presidente Prudente, No sábado dia 11 acontecerá no bairro rural Imoplan, será a primeira vez que terá espetáculo no bairro. E no domingo será no Parque do Povo.

O Cabaré Cultural é um espetáculo de variedades que reúne diversos grupos e artistas independentes. O público tem a oportunidade de apreciar uma noite lúdica e divertida com atrações de várias vertentes culturais. Fazem parte da programação esquetes de teatro, números de circo, gags de palhaços, malabarismo, acrobacia, bonecos populares, música e muita ARTE!

 
Esse espetáculo coletivo não tem idade, todos podem assistir! O principal gênero oferecido é o humor, mas também há cenas e números que conduzem o público à reflexão e a outras emoções. Fazem parte da programação os grupos Rosa dos Ventos, Os Mamatchas, Brincantes do Pisa Chão, Mamulengo Rasga Estrada, Banda Mocambo Groove, todos grupos do Coletivo Cultural Galpão da Lua.

Essa apresentação tem o apoio do ProAC Edital Território das Artes aprovado pelo Galpão da Lua em 2015.








As atividades são gratuitas

Serviços:
Sábado dia 11 de fevereiro - às 20h
Local: Bairro Imoplan (em frente ao bar do Nivaldo, ao lado do ponto de ônibus)

Domingo dia 12 de fevereiro – às 19h
Local: Parque do Povo (próximo aos quiosques)