segunda-feira, 21 de julho de 2014

Parlendas traz espetáculo em homenagem à Lua para a FPTAI

O Grupo Parlendas da cidade de São Paulo apresenta seu espetáculo Marruá, amanhã, terça feira dia 22 de julho na Federação em homenagem à Lua Barbosa. A apresentação é gratuita!

O grupo paulistano, assim como muitos outros grupos de teatro do Brasil que conheciam a Lua estão se manifestando sensibilizados com a história da morte trágica da atriz.

O espetáculo será um ato artístico para homenagear a Lua e cobrar uma postura mais séria com relação às investigações. Até o momento não foi aberto inquérito civil, o caso segue sendo tratado sem a gravidade que merece. Lua, uma jovem cheia de vida, vivendo um momento de muita alegria foi brutalmente assassinada por um policial militar em uma blitz de trânsito. A Federação, os amigos e a família da Lua solicitam que o Ministério Público investigue o caso para garantir transparência e para que realmente se consiga apurar a verdade dos fatos.

A família da Lua estará presente no ato

O espetáculo:

Quais são as linhas que demarcam um território? Que traçados determinam uma nação? O que nos torna povo de algum lugar? A pobreza respeita fronteiras? E a resistência? Marruá é uma expressão utilizada pelos peões do centro-oeste do Brasil, para designar um touro que se desgarra do rebanho, fugindo para as matas e se tornando selvagem e bravo (alongado), pois passa da época de ser abatido. Como o bicho que rompe as cercas que lhe prendem, deixamos de ser mansos e nos afastamos do rebanho para enxergar de mais longe. O espetáculo foi criado a partir de narrativas de diferentes brasileiros, das cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta como: quilombos, seringais, aldeias e assentamentos. Fragmentado em quatro blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressureição de “uma comunidade” em constante transformação.

Ficha Técnica
Direção: Luciano William Carvalho
Treinamento de movimento e sonoridades populares: Tião Carvalho
Arranjos e composições: Eric D`Avila
Treinamento musical: Igor Giangrossi e Fábio Pinheiro
Atores-criadores: Eric D`Avila, Elton Maioli, Fernando Mendonça, Pedro Bacellar, Maria Gabriela D’Ambrozio e Natália Siufi
Atuadores: Asnésio Bosnic, Dara Freire, Danilo Villa, Elton Maioli, Marina Vecchione, Maria Gabriela

Grupo Parlendas: http://www.grupoparlendas.com/


Serviço:
Dia 22 de julho – às 20 horas
Espetáculo: Marruá
Grupo Parlendas – São Paulo SP
Local: Em frente à FPTAI

Mais informações:
http://federacaoprudentinadeteatro.blogspot.com.br/

quarta-feira, 2 de julho de 2014

ATO EM MEMÓRIA DE LUA BARBOSA


A Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas junto com a família e amigos da Lua, convidam todas as pessoas que se sensibilizam com a maneira trágica que Lua perdeu a vida para um ato artístico no centro de Presidente Prudente.



Vamos gritar juntos pedindo JUSTIÇA!

Pedimos as pessoas que venham de camisetas brancas e que tragam poesias, mensagens, textos, instrumentos musicais.

Dia 04 de julho - sexta feira - ÁS 10:00
Local:  Praça 9 de julho em Presidente Prudente

A morte de Luana não foi um acidente. O policial atirou consciente do que estava fazendo.

A vida da Luana Barbosa foi tirada de forma banal. Era um dia de festa para os artistas da Federação e para o público que ali frequenta. Luana era uma das principais responsáveis pelo evento que aconteceria naquela noite, 27 de junho. Planejava esse momento desde novembro do ano passado. Estávamos nos reunindo desde as 7h30 da manhã, recepcionando os artistas que iriam se apresentar na festa. Lua saiu para buscar o responsável pelo espetáculo que seria apresentado e no caminho da sua casa foi assassinada, vítima da ação violenta de um policial que atirou contra ela em uma blitz de trânsito.

O que justifica tanta violência, tanta brutalidade? Como é possível um policial utilizar uma arma para atirar diante de uma situação tão banal, quando a vida de ninguém estava sendo ameaçada?

Esse é o tamanho da nossa indignação, que se junta à indignação de tantas outras famílias e amigos de pessoas que foram vitimas de ações violentas - e inaceitáveis! - como esta que levou a vida da nossa querida Lua.

Nosso grito é contra este e tantos outros casos onde a injustiça tende a imperar. Gritamos.

Queremos que a memória de Luana Barbosa seja preservada na verdade dos fatos. Queremos uma investigação séria e não versões fantasiosas de acidente. Queremos que o policial que atirou e a Polícia Militar do Estado de São Paulo assumam suas responsabilidades. Queremos justiça!

Assinamos nós, amigos da Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas, pai, mãe e familiares de Luana Barbosa.